sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Jornal de Hoje divulgou pesquisa do Gama feita na semana trazada e mostra Rosalba com 47,9% e Iberê com 15,9%

Depois de 12 dias que foi realizada, o Jornal de Hoje divulgou os números do instituto Gama, de Fortaleza, que também faz pesquisas de acompanhamento para a campanha da senadora Rosalba Ciarlini (DEM). O levantamento ouviu 1.019 pessoas em 36 municípios do Rio Grande do Norte, nos dias 20, 21, 22, 23 e 24 de julho. A margem de erro é de 3,7% para mais ou para menos:

Governador (a) estimulado

Rosalba (DEM) - 47,9%
Iberê (PDT) - 15,9%
Carlos Eduardo (PDT) - 14,2%
Bartô Moreira (PRTB) - 0,2%
Sandro Pimentel (PSOL) - 0,2%
Simone Dutra (PSTU) - 0,7%
Camarada Leto (PCB) - 0,7%
Roberto Ronconi (PTC)- 0,1%
Nenhum/Branco/Nulo/Não Sabem - 20,1%

Polarização nacional guia arquitetura de disputas regionais

Confira o cenário da eleição deste ano em todos os 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal

A polarização PT-PSDB que guia a corrida presidencial deste ano determinou também a arquitetura das disputas nos Estados brasileiros. Na maioria dos colégios eleitorais do País, candidatos se organizam em torno da montagem dos palanques presidenciais da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) e do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB). Em terceiro lugar nas pesquisas para a corrida nacional, o PV da senadora Marina Silva (AC) empenhou-se em garantir seu espaço nas disputas regionais, embora com menos peso que seus dois adversários.
Confira o cenário eleitoral no Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

REGIÃO NORTE
Acre
Mais uma vez a eleição será polarizada. Comandantes do PT local, os irmãos Viana disputam o Senado e o governo, que hoje está nas mãos do também petista Binho Marques. Tião e Jorge Viana só mudaram de postos. Senador reeleito em 2006, Tião vai disputar o governo. Ex-governador (1999-2006), Jorge tentará o Senado junto com Edvaldo Magalhães, do PC do B, antigo parceiro do PT no Estado. Os três têm o apoio da senadora Marina Silva. Apesar de ser candidata a presidente pelo PV, ela manteve o apoio aos dois amigos, com quem militou no PT antes de mudar de partido. O grupo enfrenta a oposição encabeçada pelo PSDB, cujo candidato ao governo é o deputado federal Tião Bocalom. Enfraquecido no Estado, o PMDB será coadjuvante na eleição. O atual senador peemedebista Geraldo Mesquita não disputará a reeleição. Ele abriu espaço para o ex-deputado federal João Correia (PMDB), que fará dobradinha para o Senado com o deputado federal Sérgio Petecão (PMN).
Amapá
Principal representante do PMDB no Amapá, o presidente do Senado, José Sarney, é um aliado de confiança do PT em nível nacional. Desde o primeiro turno da eleição de 2002, apoia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Estado, porém, Sarney deixou que seu PMDB fizesse aliança com o PSDB, numa situação parecida com a do senador Romero Jucá em Roraima. Presidente do PMDB no Amapá, o senador Gilvam Borges tentará a reeleição na chapa encabeçada pelo candidato ao governo Jorge Almanajás (PSDB). A outra vaga ao Senado ficou com Papaleo Paes, senador tucano que tenta a reeleição. De novo, o principal adversário do grupo de Sarney será família Capiberibe. Ex-prefeito de Macapá, Camilo Capiribe (PSB) terá o apoio do PT para disputar o governo. O pai dele, João Capiberibe, tentará retornar ao Senado depois de ter sido cassado, em 2004, sob a acusação de ter comprado dois votos por R$ 26. Governador nos últimos sete anos e meio, Waldez Góes (PDT) renunciou em abril para disputar o Senado. Para o governo, ele apoia Pedro Paulo (PP), vice que assumiu o comando do Estado e tentará a reeleição.
Amazonas
Os dois mais cotados para vencer eleição para governador dizem apoiar Dilma Rousseff (PT) e o presidente Lula. O mais identificado com o governo federal é Alfredo Nascimento, eleito senador em 2006 mas que passou a maior parte dos últimos quatro anos como ministro dos Transportes. O PT está na chapa dele. Se ele for eleito, o suplente João Pedro (PT) ganha quatro anos de mandato sem ter tido um voto sequer. O vice de Alfredo é o ex-prefeito de Manaus Serafim Correa (PSB). A segunda chapa governista é comandada pelo ex-governador Eduardo Braga (PMDB), que renunciou para concorrer ao Senado em dobradinha com a deputada federal Vanessa Graziotin (PC do B). Em seu lugar assumiu Omar Aziz, que tentará permanecer no governo concorrendo à reeleição. No Estado, o nome mais forte da oposição é o senador Arthur Virgílio (PSDB), que tenta a reeleição. Para o governo, os tucanos lançaram o vereador Issa Abrão, cuja principal tarefa é servir de palanque estadual para o candidato a presidente José Serra (PSDB).
Pará
Decisiva em 2006, aliança PT-PMDB que ajudou a eleger Ana Júlia Carepa (PT) governadora foi rompida. Ela disputará a reeleição sem o apoio dos peemedebistas. Principal líder do PMDB no Estado, o deputado federal Jader Barbalho tentará retornar ao Senado. Em 2001, após uma série de denúncias enquanto era presidente da Casa, ele renunciou ao cargo. Por conta disso, pode ter a candidatura impugnada de acordo com a lei do Ficha Limpa. Jader tenta uma dobradinha velada com Paulo Rocha (PT), outro candidato ao Senado que pode ser prejudicado pela nova lei. Em 2005, ele renunciou ao mandato de deputado por conta do seu envolvimento no escândalo do mensalão. Nesse contexto, acaba sendo favorita para o Senado Valéria Franco (DEM), ex-vice-governadora. Ela tentou sem sucesso firmar uma aliança com Simão Jatene (PSDB), que tenta voltar ao comando do governo do Estado. Também do PSDB, o senador Flexa Ribeiro tenta a reeleição.
Roraima
Líder do governo no Senado em Brasília, Romero Jucá apoia o PSDB em Roraima. Ele tenta a reeleição na chapa do atual governador Anchieta Filho (PSDB). Ex-senadora e viúva do governador Ottomar Pinto (1931-2007), Marluce Pinto completa a chapa para o Senado. Sem força no Estado, o PT fechou aliança com Neudo Campos (PP), que tentará retornar ao comando do Estado após oito anos. Na sua chapa, ele tem como candidatas ao Senado Marília Pinto (PSB) - filha de Ottomar no seu primeiro casamento - e a petista Angela Portela (PT). Ainda para o Senado há duas candidaturas soltas, sem cabeça de chapa para o governo do Estado: juntos, o vereador Telmário Mota (PDT) e Aimberê Freitas (PV) vão tentar uma cadeira na Casa. O nanico PHS lançou para o governo os médicos Petrônio Araújo e Iram Gonçalves. A direção nacional do partido ameaça intervir e forçar a aliança com o atual governador Anchieta Filho.
Rondônia
Eleito senador em 2006 e cassado pelo TSE em 2009, Expedito Júnior é o favorito na disputa para o governo do Estado. Durante o mandato de senador, ele migrou do PPS, passou pelo PR e filiou-se ao PSDB para ser o palanque do tucano José Serra em Rondônia. Com isso, Expedito afastou-se do Ivo Cassol (PP), governador até abril passado que deixou o cargo para tentar uma vaga ao Senado. Ele deixou no posto João Caula (PPS), que tentará o governo. Outra força importante no Estado é o PMDB, comandado pelo senador e candidato à reeleição Valdir Raupp. Os peemedebistas lançaram para o governo o deputado Confúcio Moura (PMDB). Apesar das negociações com Raupp, o PT preferiu lançar uma chapa própria: o deputado Eduardo Valverde (PT) tentará o governo e a senadora Fátima Cleide (PT) à reeleição. A propósito, Fátima e Raupp não terão parceiros nas suas chapas, o que indica uma dobradinha não-oficial.
Tocantins
Fundador e primeiro governador do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), 82 anos, retomou sua aliança com a senadora Kátia Abreu (DEM) para tentar voltar ao comando do Estado. A senadora e presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) indicou o vice na chapa, João Oliveira. Para o Senado, o grupo tem dois candidatos do PR: o atual senador João Ribeiro que tenta a reeleição e Vicentinho Alves. Em 2006, Kátia rompeu com Siqueira e apoiou Marcelo Miranda (PMDB), que acabou reeleito governador na oportunidade. Em 2009, no entanto, Miranda foi cassado pelo TSE por abuso do poder político durante a campanha de 2006. Kátia pensou em disputar o governo ou ser vice de José Serra. No entanto, preferiu seguir como presidente da CNA e apoiar Siqueira. Juntos de novo, tentam impedir à reeleição do governador Carlos Gaguim (PMDB), que herdou o cargo de Miranda ao ser eleito pela Assembleia Legislativa. De última hora, ele conseguiu firmar uma aliança com o PT, que lançaria Paulo Mourão. Este agora pretende disputar o Senado
REGIÃO NORDESTE
Alagoas
O embate pelo governo de Alagoas tem três candidatos que já estiveram à frente do Estado. O atual governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) tenta a reeleição com apoio do PSB, DEM, PP e PPS. O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), que comandou Alagoas por duas vezes (entre 1999 e 2006), está na disputa mesmo sob risco de se tornar inelegível – o pedetista foi condenado em 2004 a não se candidatar por três anos por abuso de poder econômico e político, mas com a Lei da Ficha Limpa o prazo pode se estender para oito anos. Ao lado de Lessa, estão o PT e o PMDB, além do presidente Lula. O terceiro nome na corrida ao Palácio dos Palmares é o do senador Fernando Collor de Mello (PTB), que governou o Estado de 1987 a 1989 e tem em seu histórico o impeachment sofrido em 1992, quando era presidente da República. Collor será mais um a trabalhar na campanha de Dilma Rousseff, dando dois palanques à petista em Alagoas. Entram ainda na disputa o engenheiro agrônomo Mário Agra (PSOL) e o empresário Tony Clóvis (PCB). No Senado, Renan Calheiros (PMDB) tenta a reeleição, e o ex-deputado federal constituinte Eduardo Bomfim (PC do B) ocupa a segunda vaga na chapa de Lessa. O deputado federal Benedito de Lira (PP) e o ex-deputado federal José Costa (PPS) concorrem na coligação de Vilela. Na majoritária de Collor para o Senado há somente o nome do empresário Álvaro Vasconcelos, integrante do conselho editorial da Gazeta de Alagoas, jornal da família do ex-presidente. A ex-senadora Heloísa Helena (PSOL) é a candidata pela coligação de Agra, e Diógenes Paes disputa pelo PCB.

Bahia
A união do governador Jaques Wagner (PT) com o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) definitivamente ficou no passado. Apesar de ambos saírem com o apoio da candidata petista Dilma Rousseff (PT), o racha no Estado não reproduz a chapa nacional PT-PMDB. Wagner e seu vice Otto Alencar saem pela coligação PT, PP, PSB, PDT, PCdoB e PRB enquanto Geddel Vieira Lima e o vice Edmundo Pereira têm o apoio do PMDB, PTC e PTN. Este ano, ainda figuram na disputa eleitoral da Bahia Paulo Souto (DEM) com Nilo Coelho para vice, e Luiz Bassuma (PV) e Lilia Amorim de vice pela coligação PSDB, DEM e PPS. Souto apoiará no candidato tucano. Para o Senado, as apostas da coligação petista são os candidatos Valter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB). O Democratas, por sua vez, apresenta o ex-deputado federal Gerson Gabrielli (DEM) e José Ronaldo (DEM), ex-prefeito da cidade de Feira de Santana, segundo maior colégio eleitoral baiano. César Borges (PR) e Edvaldo Brito (PTB) são os candidatos ao Senado pela chapa liderada do PMDB. O PV tem o deputado federal e líder do partido na Câmara, Edson Duarte, para concorrer ao Senado pela legenda.
Ceará
No Ceará, Cid Gomes (PSB) sai em busca da reeleição com Domingos Filho (PMDB) como vice e o apoio de uma coligação formada por 16 partidos (PSB, PMDB, PT, PCdoB, PDT, PTB, PP, PRB, PHS, PSL, PSDC, PTdoB, PRTB, PTN, PSC e PMN). A chapa ainda leva à disputa eleitoral do Senado José Pimentel (PT) e Eunício Oliveira (PMDB). Incentivado pelo PSDB, Lúcio Alcântara sai candidato pelo PR, com apoio do PPS, com Cláudio Vale como vice na chapa. A articulação de apoio, por sua vez, enfrenta momento de discordância. Alcântara, que já foi governador do Ceará pelo PSDB entre 2003 e 2006, afirma que vai pedir votos para Dilma. Já o parceiro dele de chapa, candidato ao Senado, o empresário Alexandre Pereira (PPS), vai apoiar o tucano José Serra. Repetindo a formação vitoriosa que concorreu a Prefeitura de Fortaleza em 2004, Marcelo Silva (PV) segue a disputa em chapa única com Aristides Braga como vice e Paulo Eduardo Lima para a vaga do Senado. O mapa eleitoral do Estado ainda traz a chapa PSDB e DEM com Marcos Cals, Pedro Fiúza e Tasso Jereissati, candidatos para governador, vice e senador, respectivamente. A candidatura de Cals dará apoio ao presidenciável José Serra.
Maranhão
A corrida pela vaga do Palácio dos Leões ficou indefinida até os últimos dias antes do prazo final para a realização das convenções. Com a definição do apoio do PPS, a coligação que traz Flávio Dino (PC do B) à disputa do governo do Maranhão abandonou a aliança com o PDT, PSDB e PTC e se firmou agora em PC do B, PSB e PPS. A chapa majoritária ainda traz a candidata à vice, a psicóloga e professora Miosótes Lúcio há 19 anos no partido, além do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e o historiador e advogado Adonilson Lima (PCdoB) para as vagas de senadores. Roseana Sarney (PMDB), que assumiu após a cassação do ex-governador Jackson Lago, tenta a reeleição com o apoio de uma ampla coligação integrada por 16 partidos, com destaque para PMDB e PT. O DEM oficializou o apoio à candidata na reta final. A chapa majoritária de Roseana ainda traz para senador o ex-ministro das Minas e Energia Edison Lobão (PMDB) e o atual vice-governador, João Alberto (PMDB). O PSTU lançou Marcos Silva (PSTU) na disputa ao governo do Estado e Hertz Dias para vice. O partido, que não fez nenhuma coligação, lançará nomes para as duas vagas ao Senado: o funcionário público Luís Carlos Noleto e a professora Claudicea Durans. Jackson Lago (PDT) é candidato ao governo do Maranhão com a bandeira de ‘livrar o estado da oligarquia que completa quase meio século sob o comando da família Sarney’. A sua chapa, que perdeu o apoio do PPS, é coligada em nível estadual com o PSDB e nacional com o PT, traz o pastor evangélico Luís Carlos Porto (PSDB) para vice e o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Edson Vidigal e o deputado federal Roberto Rocha como candidatos ao Senado.
Paraíba
Apesar dos candidatos ao governo da Paraíba José Maranhão (PMDB) e Ricardo Coutinho (PSB) declararem apoio à petista Dilma Rousseff, a disputa divide os tucanos no Estado. Parte deles apoia a reeleição do governador José Maranhão (PMDB), que repete na esfera regional a aliança nacional PT-PMDB. Sua chapa majoritária é formada pelo presidente do PT paraibano, Rodrigo Soares, candidato a vice-governador, e os deputados federais Wilson Santiago e Vital Filho, ambos do PMDB concorrendo ao Senado Federal. Palanque único do presidenciável José Serra, o ex-governador tucano Cássio Cunha Lima, cassado em 2008 por abuso do poder econômico, decidiu prosseguir com a sua candidatura para o Senado. Além de Lima, a chapa majoritária da coligação PSB e DEM traz ainda Ricardo Coutinho na corrida pela administração da Paraíba com o deputado federal Rômulo Gouveia (PSDB) para vice-governador e Efraim Morais (DEM) e Cássio Cunha Lima (PSDB) como os dois senadores. Ney Suassuna (PP) concorrerá em uma chapa avulsa a uma das vagas no Senado. Nelson Júnior (PSOL) sai como o candidato do partido e como vice-governadora a sindicalista Ana Júlia. Para completar a chapa Marcos Dias e Edgard Malagodi concorrem às vagas para o Senado Federal.
Pernambuco
Ancorado na popularidade do presidente Lula, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), tenta a reeleição no Estado com o apoio de 17 partidos, entre eles o PT e o PDT. A disputa promete ser polarizada com um antigo adversário político: o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), que costurou aliança com o DEM, PSDB e PPS. Completam a corrida pelo governo os candidatos Jair Pedro (PSTU), Edilson Silva (PSOL), Sérgio Xavier (PV), Roberto Numeriano (PCB) e Anselmo Campelo (PRTB). Para o Senado, a coligação de Campos tem o ex-ministro Humberto Costa (PT) e o deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB). O democrata Marco Maciel disputa pela chapa de Vasconcelos, assim como o deputado federal Raul Jungmann (PPS), que ocupou a vaga que inicialmente seria do senador tucano Sérgio Guerra, que não concorrerá à reeleição. Também estão na disputa os candidatos Hélio Cabral (PSTU), Simone Fontana (PSTU), Jerônimo Ribeiro (PSOL) e Renê Patriota (PV).
Piauí
No Piauí, a disputa pelo governo é protagonizada pelo ex-prefeito de Teresina Sílvio Mendes (PSDB), pelo governador e candidato à reeleição, Wilson Martins (PSB), e pelo senador João Vicente Claudino (PTB), que rachou com Martins e lançou candidatura própria. O petebista luta também para que Dilma Rousseff suba em seu palanque, apesar de o PT compor chapa com o socialista. A corrida estadual tem ainda os candidatos Teresa Britto (PV), José Rodrigues (PCB), Francisco Macedo (PMN), Geraldo Carvalho (PSTU) e Lourdes Melo (PCO). No Senado, concorrem Wellington Dias (PT) e Antônio José Medeiros (PT) pela coligação do atual governador, Ciro Nogueira (PP) pela chapa de Claudino, e os senadores Heráclito Fortes (DEM) e Mão Santa (PSC), que tentam a reeleição na coalizão de Mendes. A lista de candidatos ao Senado se completa com Florentino Filho (PV), Antonio de Deus (PCB), Zilton (PSOL) e Pastor Moisés (PMN).

Rio Grande do Norte
O atual governador Iberê Ferreira (PSB), que assumiu o Estado depois da saída de Wilma de Faria (PSB) para disputar o Senado, tenta a reeleição no Rio Grande do Norte ao lado do PT, do PTB e do PHS. Na corrida estão ainda a senadora Rosalba Ciarlini (DEM), que recebe apoio dos tucanos e de mais seis legendas, e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) na chapa com o PC do B. Também disputam o governo estadual os candidatos Simone Dutra (PSTU) e Sandro Pimentel (PSOL). Já o PMDB aliou-se ao PV e ao PR no Estado, mas não tem candidato próprio ao governo. A coligação lança somente o nome do senador Garibaldi Alves Filho à reeleição. A decisão foi tomada porque parte da legenda defende a candidatura de Rosalba – como Garibaldi – enquanto outros peemedebistas fazem campanha para Iberê – a exemplo do líder do partido na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves. Também concorrem ao Senado José Agripino Maia (DEM) e o jornalista Sávio Hackradt (PC do B), pela coligação de Alves, e Wilma de Faria (PSB) e Hugo Manso (PT), na chapa de Iberê Ferreira.
Sergipe
Em Sergipe, a disputa pelo governo do Estado promete ser polarizada pelo atual governador Marcelo Déda (PT), com chapa formada por mais 13 partidos, e o ex-governador João Alves Filho (DEM), cujo vice, Nilson Lima (PPS), é ex-aliado de Déda – de quem foi secretário da Fazenda. Além deles, concorrem também Ariovaldo José (PSDC), Avilete Cruz (PSOL), Vera Lúcia (PSTU), Leonardo Dias (PCB) e Rodrigo Melo (PV). O PSDB não entra na corrida pelo Estado com candidato a governador. Os tucanos lançam chapa majoritária apenas com o nome do deputado federal Albano Franco para o Senado. O acerto foi fechado depois da recusa de Franco, que governou o Estado por duas vezes (de 1995 a 2002), em subir no palanque do democrata. Completam a disputa para o Senado no Estado Antônio Carlos Valadares (PSB) e Eduardo Amorim (PSC), pela coligação de Déda, Emanuel Cacho (PPS) e José Carlos Machado (DEM), pela chapa democrata.
REGIÃO CENTRO-OESTE
Distrito Federal
O Distrito Federal, que sofre com escândalos de corrupção desde o fim do ano passado, terá uma eleição polarizada entre o ex-governador por quatro mandatos, Joaquim Roriz (PSC) e o petista Agnelo Queiroz. O Democratas, antigo partido do ex-governador José Roberto Arruda, desistiu da candidatura própria no último dias das convenções e decidiu pelo apoio a Roriz. Há ainda candidatos do PSol, PV e PSTU concorrendo ao governo do Estado. Para o Senado, dois ex-governadores serão candidatos. Cristovam Buarque (PDT) sai pela chapa de Agnelo e Maria de Lourdes Abadia (PSDB) pela aliança em torno de Roriz. O deputado Alberto Fraga (DEM) também tentará obter uma cadeira no Senado. Apesar das candidaturas postas, a Justiça Eleitoral pode barrar Roriz, que renunciou a seu mandato no Senado para evitar um processo de cassação, o que é vetado pela Lei da Ficha Limpa.
Goiás
Em Goiás, A disputa entre Marconi Perillo (PSDB) e Iris Rezende (PMDB) ao Palácio das Esmeraldas tem cara de revanche, em eleição polarizada. Eles se enfrentaram nas urnas em 1998, quando o tucano, pouco conhecido do eleitorado, conseguiu uma virada surpreendente sobre o até então imbatível Iris e foi eleito governador no segundo turno. Na ocasião, Perillo se valeu da proposta de “tempo novo” em Goiás, que viveu 16 anos seguidos de PMDB no poder, com Henrique Santillo, Iris duas vezes, e Maguito Vilela, no governo. O peemedebista, aos 76 anos, tenta se redimir do fracasso de 1998 nesta que pode ser sua última corrida eleitoral. Eleito prefeito de Goiânia em 2004 e reeleito em 2008, Iris aposta suas fichas em sua administração nos seis anos à frente da prefeitura. Após 12 anos de sua derrota nas urnas para o tucano, o peemedebista busca reafirmar seu prestígio político no Estado. Marconi Perillo busca seu terceiro mandato. Eleito em 1998 e reeleito em 2002, o tucano assumiu o cargo de senador e deixou em Goiás seu vice, Alcides Rodrigues (PP). Em 2009, romperam a aliança e a dissidência liderada por Alcides. Vanderlan Cardoso (PR) representa a terceira via em Goiás. A chapa Nova Frente é fruto da dissidência dos antigos aliados do PSDB. Apesar de contar com o apoio do governo, o candidato corre por fora no pleito, que deve ser dividido entre PMDB e PSDB.
Mato Grosso
Em Mato Grosso três candidaturas disputam o governo do Estado. O ex-prefeito de Cuiabá, que deixou o cargo para as eleições, Wilson Santos (PSDB), vai enfrentar o grupo do ex-governador Blairo Maggi (PR), que também saiu do comando do Estado para concorrer a uma vaga no Senado. O tucano vai enfrentar o vice de Maggi, Silval Barbosa (PMDB). Na disputa, terá o apoio do DEM, que rompeu com o grupo do ex-governador no ano passado. Há ainda a candidatura do ex-presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso – FIEMT, Mauro Mendes (PSB), que tem em sua chapa para o Senado o ex-Procurador da República, Pedro Taques, um dos líderes do combate ao crime organizado naquele Estado. Ainda para o Senado há candidaturas como a do ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB), do deputado federal Carlos Abicalil (PT) e do ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (PPS)
Mato Grosso do Sul
Uma disputa entre o PT e o aliado no plano nacional, PMDB, vai marcar as eleições do Mato Grosso do Sul. O ex-governador por dois mandatos (1998 a 2006), Zeca do PT, tenta voltar ao governo e enfrenta o atual governador André Puccinelli (PMDB). Há ainda uma terceira candidatura ao governo do Estado, com Ney Braga, do PSol. Na eleição para o Senado, a chapa petista contará com Delcídio Amaral, que tenta se manter na Casa, e o deputado federal Dagoberto (PDT). Pelo lado do PMDB, sai o deputado federal Waldemir Moka e Murilo Zauthi
(DEM).
REGIÃO SUDESTE
Minas Gerais
Pela primeira vez desde a retomada das eleições diretas para governador, em 1982, o PT não terá em Minas Gerais um candidato próprio. Em uma aliança construída a duras penas com a interferência decisiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os petistas indicaram o vice na chapa encabeçada pelo senador Hélio Costa, do PMDB. O indicado é o ex-ministro Patrus Ananias. A composição PT-PMDB é reforçada pelo PC do B. Do outro lado está a chapa encabeçada pelo governador Antonio Anastasia, do PSDB, apoiada por mais 13 partidos, entre os quais estào o DEM, PDT, PTB e PP. Cada uma das chapas possui um nome forte para o Senado. A chapa de Hélio Costa apóia um único candidato: Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte. A chapa de Anastasia apóia dois nomes: o ex-governador Aécio Neves e o ex-presidente da República Itamar Franco, do PPS. Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, tem 14,4 milhões de eleitores.
São Paulo
Seguindo a tradição, PSDB e PT devem protagonizar mais uma vez a corrida pelo Palácio dos Bandeirantes. Geraldo Alckmin (PSDB), que governou o Estado entre 2001 e 2006, vai representar o tucanato na corrida. Os petistas lançam novamente o senador Aloizio Mercadante (SP) que saiu derrotado da disputa de 2006 em meio ao escândalo sobre a tentativa de compra de um dossiê para prejudicar tucanos na eleição. Este ano, a lista dos principais candidatos inclui ainda o deputado federal Celso Russomanno (PP), o presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf (PSB), e o ex-deputado Fabio Feldmann (PV), autor do capítulo da Constituição que trata de Meio Ambiente. Já a disputa para o Senado terá a participação do ex-governador Orestes Quércia (PMDB) e do ex-secretário da Casa Civil paulista Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), na chapa que lançará Alckmin ao governo. Concorrem ainda a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) e o vereador Netinho de Paula (PC do B), que completam a chapa estadual petista. Já o PTB optou por seguir sozinho na disputa ao Senado e tentará reeleger o senador Romeu Tuma (PTB-SP).
Espírito Santo
A disputa pelo Palácio Anchieta deve ficar polarizada entre o senador Renato Casagrande (PSB) e o deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). Os dois entraram no páreo após um longo período em que foi cogitada a possibilidade de uma única candidatura à sucessão do governador Paulo Hartung (PMDB). O atual vice-governador Ricardo Ferraço (PMDB), que está no segundo mandato seguido, era considerado o candidato natural. Porém, um acordo entre Casagrande – até então na oposição –, Hartung e Ferraço causou uma reviravolta na disputa local. Hartung passou a apoiar o socialista e desistiu de disputar o Senado, transferindo a vaga para seu vice. A configuração final da chapa governista detém a maior aliança no Estado, com 15 partidos. Na oposição, Vellozo Lucas montou uma coligação com quatro partidos, como o DEM. Para entrar no páreo, o PSOL lançou a ex-deputada estadual Brice Bragato candidata ao governo do Espírito Santo. Para o Senado, a chapa de Casagrande lançará Ferraço e apoiará a reeleição de Magno Malta (PR). O PV, que integra a coligação, tentou lançar o vice-presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Guerino Balestrassi, mas a decisão ainda está indefinida. A aliança a favor de Vellozo Lucas lançará apenas a deputada federal tucana Rita Camata. O PSOL lançará apenas o assistente social Renato de Almeida de Andrade.
Rio de Janeiro
Com 12 anos de hegemonia no Estado do Rio de Janeiro, o PMDB é o partido mais forte na disputa pelo Palácio Guanabara. Eleito em 2006 com 68% dos votos válidos, o governador Sérgio Cabral busca a reeleição com uma ampla aliança formada por 16 partidos, entre eles, o PT. Em oposição ao governo, o deputado federal Fernando Gabeira (PV) entrou na corrida com o apoio de PSDB e DEM. Ainda participam Fernando Peregrino (PR) - indicado pelo ex-governador Anthony Garotinho, que desistiu da disputa -, Jefferson Moura (PSOL), Cyro Garcia (PSTU) e Eduardo Serra (PCB). Ao Senado concorrem o ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM) e o ex-deputado federal Marcelo Cerqueira (PPS), ambos na chapa de Gabeira. O presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Picciani (PMDB), disputa a vaga ao lado do ex-prefeito de Nova Iguaçu Lindberg Faria (PT), na coligação pró-Cabral. Já o ex-deputado estadual Carlos Dias (PTdoB) disputará ao lado do ex-pagodeiro Waguinho, do mesmo partido, em uma aliança com o PR. O senador Marcelo Crivella concorre em uma candidatura avulsa pelo PRB, que não fechou aliança com nenhum partido.
REGIÃO SUL
A disputa no Estado abriga de um lado o PSDB aliado a seis partidos, entre eles o DEM, o PTB e o PP. Do outro, a aliança PMDB, PT, PDT, PSC e PC do B. Pelos tucanos, concorre ao governo o londrinense Beto Richa, 45 anos, engenheiro civil, ex-prefeito de Curitiba, filho do ex-governador José Richa. Do lado da coligação PMDB, PDT e PT, o candidato ao Palácio Iguaçu é Osmar Dias, paulista de Quatá, 58 anos, engenheiro agrônomo, ex-presidente da Companhia Agropecuária de Fomento Econômico do Estado do Paraná (1983 e 1986) e ex-secretário da Agricultura (1987 e 1994) na gestão do irmão Álvaro Dias e na de Roberto Requião. Eleito senador em 1994, pelo Partido Progressista, ingressou em seguida no PSDB, passando depois para o PDT. Reelegeu-se senador em 2002. Em 2006, na disputa pelo governo, foi derrotado no segundo turno por Roberto Requião. É líder da bancada do PDT no Senado. Embora em segundo plano, o peso político do ex-senador e ex-governador Roberto Requião, 69 anos, é considerável. Advogado e jornalista, cursou também Urbanismo na Fundação Getulio Vargas.
Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, três são os candidatos que aparecem nas pesquisas com reais chances de vitória nas eleições para governador. Repetindo a velha polarização, PT e PMDB entram como favoritos. Tarso Genro, ex-ministro da Justiça de Lula e duas vezes prefeito de Porto Alegre será o candidato do PT. O PMDB lançou José Fogaça, atual prefeito reeleito da capital gaúcha. Enquanto isso, o PSDB tenta uma vaga no segundo turno, com a tentativa de reeleição da governadora Yeda Crusius. O PSOL, com Pedro Ruas, e o PV, com Monteserrat Martins, também têm aparecido com relevância nas pesquisas, mas a disputa deve se concentrar mesmo entre os três principais candidatos. Nas eleições para o Senado, Paulo Paim (PT) tenta a reeleição, enquanto o ex-governador Germano Rigotto e a jornalista Ana Amélia Lemos (PP) buscam um primeiro mandato como senadores. PTB e DEM, partidos com alguma força, preferiram não indicar candidatos às eleições majoritárias, nem apoiar qualquer nome.
Santa CatarinaO período de definição de candidaturas em Santa Catarina foi marcado por constantes reviravoltas e tensões intra e interpartidárias. Muitas reuniões, desde meados de maio, foram necessárias para que PMDB, Democratas e PSDB chegassem a um consenso mínimo a respeito da chamada tríplice aliança dos três partidos, responsável pela eleição e reeleição do ex-governador Luiz Henrique da Silveira, em 2002 e 2006. Na data final para as convenções, 30 de junho, DEM e PMDB ainda estavam às voltas com brigas internas e disputas entre os diretórios regionais e lideranças nacionais. Já o Democratas do senador Raimundo Colombo, ex-secretário de Desenvolvimento Social de Santa Catarina e três vezes prefeito de Lages, inicialmente tímido entre tucanos e peemedebistas, manteve firme sua candidatura ao governo desde antes da oficialização. O PT catarinense, embora tenha se mantido aberto a alianças – inclusive com o PP da deputada federal Ângela Amin, ex-prefeita de Florianópolis -, conquistou uma extensa base de apoio para Ideli Salvatti, professora que foi a primeira mulher a ser eleita senadora do estado. Saem ainda com candidaturas ao governo o Partido Verde, com o engenheiro Rogério Novaes, de Joinville; o PSOL, com o professor Valmir Martins; e o PSTU, com o sindicalista Gilmar Salgado coordenador da Conlutas de Santa Catarina.
* Com reportagem de Adriano Ceolin, Alessandra Oggioni, Alexandre Haubrich, Flávia D'Angelo, Francisco Camargo, Gabriel Costa, Gustavo Martins e Severino Motta

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Rosalba Ciarlini vence em três regiões; Iberê Ferreira no Agreste

Correio da Tarde
A vantagem da candidata Rosalba Ciarlini (DEM) na campanha eleitoral deste ano, de acordo com a pesquisa CORREIO DA TAR-DE/Fiern/Start, está espalhada pelas várias regiões do Estado. Das quatro mesorregiões estabelecidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Rosalba vence em três delas e só perde em uma.

Segundo a pesquisa realizada com 1.506 eleitores entre os dias 16 e 18 de julho passados, Rosalba Ciarlini vence nas mesorregiões Leste (onde está Natal), Oeste (onde está Mossoró) e Central (Seridó). Ela só perde no Agreste, antigo reduto eleitoral do governador Iberê Ferreira (PSB), candidato à reeleição.

Na região Central Potiguar, Rosalba apareceu com 46,5% das intenções de voto. Em segundo lugar, o governador Iberê teve 27%. O candidato Carlos Eduardo Alves (PDT) foi citado por 3,8% dos entrevistados. Dos candidatos de partidos pequenos, Sandro Pimentel e Bartô Moreira empataram com 1,1% (veja tabela completa ao lado). 13% se mostraram indecisos.

Oeste Potiguar

Rosalba vence com folga na região Oeste. De acordo com o instituto Start, 66,7% dos oestanos optam pela candidata do Democratas. O governador Iberê Ferreira de Souza foi lembrado por 13,2% dos entrevistados. Carlos Eduardo, por 2,7%. Um detalhe curioso é que nenhum outro candidato foi citado em toda a região.

A vantagem elástica de Rosalba nesta região explica-se pela presença de Mossoró dentre os municípios pesquisados. No segundo maior colégio eleitoral, a senadora aparece com mais de 80% das intenções de voto.

Leste Potiguar

Na região do Estado onde fica a capital, Natal, e o terceiro maior colégio eleitoral, Parnamirim, o quadro é mais equilibrado. Apesar da vitória de Rosalba, ela é acompanhada de perto por Iberê e Carlos Eduardo, respectivamente.

Aqui, Rosalba chegou a 34,6% das intenções de voto. Em segundo lugar, Iberê é citado por 24,1%. Carlos Eduardo Alves empata tecnicamente com ele, citado por 22% dos entrevistados. Dos partidos pequenos, o melhor situado é Sandro Pimentel (P-Sol), lembrado por 1% dos entrevistados. 6,6% se mostraram indecisos.

Agreste Potiguar

A região Agreste é a única em que a senadora Rosalba Ciarlini não vence. A vantagem de Iberê é boa e mostra uma tendência em favor do seu nome. Assim como no Oeste Rosalba tem grande influência devido à maioria esmagadora em Mossoró, na região Agreste a vantagem de Iberê em Santa Cruz, sua principal base eleitoral, faz a diferença. Naquele município, o governador vence com mais de 77% dos votos.

No total da região, Iberê alcançou 42,8% das intenções de voto, contra 34,3% de Rosalba e 8,9% de Carlos Eduardo. Dentre os partidos pequenos, o melhor desempenho é o de Sandro Pimentel, com 0,8%. O número de indecisos é de 9,3%.




Vice da Rosa, Robinson e Garibaldi comandam mobilização em Natal

O bairro Nossa Senhora da Apresentação, maior bairro da zona norte do Natal, recebeu na tarde e noite desta quarta-feira (04) a caravana da Força da união, liderada pelo candidato a vice-governador, Robinson Faria e o candidato a reeleição, o senador Garibaldi Alves Filho.

Foram mais de quatro horas de caminhada pelas ruas do bairro, formado por diversos loteamentos e conjuntos habitacionais, Robinson e Garibaldi conversaram com muitos moradores e ouviram em sua maioria reclamações sobre infra-estrutura e segurança.

Ao final da caminhada Robinson e Garibaldi discursaram para as centenas de pessoas que se juntaram à Força da União.

Garibaldi afirmou que a vitória de Rosalba é também uma realidade na zona norte. Lembrou também da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 064/07), de autoria de Rosalba que aumenta a licença maternidade de quatro para seis meses, para todas as trabalhadoras brasileiras.

Robinson destacou a importância das caminhadas e da passagem pelo Nossa Senhora da Apresentação, onde residem mais de 80 mil pessoas. “Tivemos um tarde de trabalho e de alegrias. Fazemos as nossas caminhadas com o pé no chão para ouvir o povo”, disse o candidato a vice governador. Robinson falou ainda sobre saúde, educação e segurança, apresentando à população a proposta do Ronda do Quarteirão. O candidato a vice na chapa com Rosalba Ciarlini finalizou destacando a sua companheira de chapa. “Nesta campanha eu estou ao lado de uma mulher em quem eu acredito e que gosta do povo. Vamos transformar o RN num grande jardim! Vamos ver florescer a Rosa da Esperança, a Rosa da saúde, a Rosa do emprego, a Rosa do emprego!”

A ROSA CONTINUA LIDERANDO PARA O GOVERNO DO RN

Na pesquisa do Instituto Consult divulgada agora pela SIM TV para o governo do Estado mostra os novos números . A pesquisa foi encomendada pela Câmara de Diretores Lojistas do Rio Grande do Norte. Foi feita sábado (31) e domingo (1). A margem de erro é de 2,1% para mais ou pare menos.

Governador (a) espontâneo

Rosalba (DEM) – 14,94 %

Iberê (PSB) – 8%

Carlos Eduardo (PDT) – 2,47%

Indecisos - 70%

Governador (a) estimulado

Rosalba (DEM) – 43,29%

Iberê (PDT) – 22,06%

Carlos Eduardo (PDT) – 11,06%

Roberto Ronconi (PTC)- 0%

Sandro Pimentel (PSOL) - 0%

Simone Dutra (PSTU) - 0%

Camarada Leto (PCB) – 0%

Bartô Moreira (PRTB) – 0%

Ninguém/Branco/Nulo - %

Não sabe/não respondeu – %

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Wilma e Robinson na mesma fila, na mesma festa...

Um banco da frente da igreja...e duas versões da política potiguar.

De um lado, o governismo...do outro, o que não é, mas quer ser governismo.

Foi nesta segunda-feira, em Goianinha, onde foi comemorado, com missa emação de graças, o aniversário do ex-prefeito Disson Lisboa.

Na mesma fila...a ex-governadora Wilma de Faria, mais o candidato a vice de Rosalba, Robinson Faria, o federal Fábio Faria, o estadual José Dias....

Para lá e para cá, o aniversariante Disson e a ex-primeira-dama Flávia Lisboa.

E do discurso de Disson, que é rosalbista, em elogios à ex-governadora, em quem vota para o Senado:

"Uma amiga e parceira de Goianinha", disse o ex-prefeito, que reuniu na missa de aniversário, prefeitos de Vila Flor, Arês, São José de Mipibu, Baía Formosa...e Goianinha,claro.

Fotos: Assessorias dos candidatos
Wilma na ponta...separada de José Dias pelo corredor. No final do lado direito, Flávia, Disson, Robinson e Fábio Faria.



Zé Dias, Flávia e Disson, Robinson e Fábio Faria e o prefeito Júnior Rocha



Wilma e Flávia Lisboa, José Dias e Disson

domingo, 1 de agosto de 2010

Rosalba recebe hoje apoio dos prefeitos de José da Penha, Coronel João Pessoa e Paraná

A movimentação rosalbista nesta manhã de domingo começa em Pau dos Ferros. Onde Rosalba, Robinson, Agripino e Garibaldi vão ao aeroporto receber o ex-prefeito do município de José da Penha, Jorge Dólar. O ex-prefeito está se tratando de um câncer no pulmão. Descobriu a doença no mesmo período do governador Iberê Ferreira, tendo sido a dele constatada como de maior gravidade. Neste período, os dois conversaram, e Iberê ficou certinho do apoio dele à sua candidatura. Ainda agora de manhã Dólar chega de avião a Pau dos Ferros e segue em carreata para José da Penha, onde o sobrinho Abel governa há dois mandatos sob as rédeas políticas do tio, líder no município. Abel vai declarar apoio à candidatura de Rosalba. Num comício que vai contar também com a declaração de apoio de dois prefeitos do PP: Pachica, de Coronel João Pessoa e Geraldo de Duca, de Paraná.

Depois do ex-prefeito Eugênio, prefeito de Caraúbas, Ademar Ferreira declara apoio a Rosalba

O prefeito de Caraúbas, Ademar Ferreira, do PSB, acaba de ligar para o Blog, para declarar que está decidido: apoia a governadorável Rosalba Ciarlini (DEM). "Eu e todo o grupo dos Ferreira", disse Ademar, referindo-se ao sobrinho Ferreirinha e ao irmão "Rei da Castanha", Ademos Ferreira, que estão na Europa. "Já decidi e pode divulgar", disse o prefeito, que assim como o sobrinho na Europa, vinha mantendo contatos diários com o grupo de Rosalba. Questionei a conversa dele com o governador Iberê, na convenção do PSB, sobre um possível apoio...mas Ademar desconversou e continuou falando do apoio à chapa rosalbista. Questionei ainda sobre a união de adversários - ele e o ex-prefeito Eugênio Alves, do PR, no mesmo palanque, e Ademar disse que trataria disso no decorrer da campanha. Mas, para sair na frente de Eugênio, Ademar Ferreira já programa para sábado, dependendo da agenda de Rosalba, o primeiro comício do seu palanque. Resta saber se a Rosa vai bancar a vitória de Ademar sobre Eugênio, já que conta com o apoio dos dois....

Vereador de Currais Novos, Eugênio Lins apoia reeleição de Fábio Faria

Irmão do ex-prefeito de Currais Novos, José Lins (PR), candidato a deputado estadual com apoio do deputado federal João Maia (PR), o vereador curraisnovense Eugênio Lins, do PSB, declarou apoio à reeleição do deputado Fábio Faria (PMN). Segundo Eugênio, Fábio é o único deputado federal curraisnovense, lembrando que o bisneto de Thomaz Salustino - como ele também é - passou muitos momentos dr sua infância e adolescência em Currais Novos. Eugênio disse que vai pedir votos para Fábio a todos os correligionários e familiares. Só não disse se, entre os familiares, estava incluído o irmão republicano José Lins.

A carreata de Rosalba, Garibaldi e José Agripino passou por dez cidades e atraiu multidão em Umarizal

Coligação "A Força da União" comemora mobilização em Umarizal no Médio Oeste

A coligação "A Força da União" passou por dez cidades do Médio Oeste em carreata... Com Rosalba Ciarlini (DEM), os senadores Garibaldi Filho (PMDB) e José Agripino (DEM) conseguiram atrair cerca de 10 mil pessoas, segundo estimativas dos organizadores, no Largo do Açougue de Umarizal. A participação popular foi à marca da grande carreata do Médio Oeste. Mas o evento também foi marco pela adesão do prefeito de Almino Afonso, Lawrence Amorim (PP) à candidatura de Rosalba.

O fato foi anunciado quando os aliados da oposição chegavam em caravana na cidade. A comitiva foi recebida pelo prefeito Lawrence Amorim que declarou: "Eu estava do lado de lá e vim para o lado da vitória", disse o prefeito que salientou que está interpretando o sentimento das ruas que vai lutar com todas as forças para assegurar a vitória de Rosalba ainda no primeiro turno.

Ex-prefeito de José da Penha é recebido pela “Força da União”‏

Robson Pires

O deputado federal Fábio Faria (PMN) participou na manhã deste domingo (1º) de uma homenagem ao ex-prefeito de José da Penha, Jorge Dólar, que desembarcou em Pau dos Ferros após passar por tratamento de saúde. Ele foi recebido pelos candidatos da coligação “Força da União” – Rosalba Ciarlini, Robinson Faria, Fábio Faria, Raimundo Fernandes, José Agripino e Garibaldi Alves Filho, além do atual prefeito, Abel Dólar, e lideranças políticas da região.

De Pau dos Ferros, eles seguiram em carreata até José da Penha, onde milhares de pessoas aguardavam a caravana. “Jorge Dólar é um grande líder político que merece todo o carinho e respeito da população da região Oeste, um amigo que admiro como cada uma dessas pessoas que vieram aqui lhe demonstrar apoio”, disse Fábio Faria.

Povo volta às ruas com campanha de Rosalba governadora

Robson Pires

Depois de passar por dez cidades do Médio Oeste do RN, Rosalba Ciarlini, candidata ao governo do Estado, foi recebida por uma multidão de 10 mil pessoas (segundo estimativas dos organizadores) no Largo do Açougue de Umarizal, para a realização de um comício que já entrou para a história da campanha como o maior já realizado.

“Meu irmão, minha irmã, na semana passada foi o povo agresteiro que foi às ruas disse, bem alto, eu estou com Rosalba e Robinson e quero fazer acontecer. Hoje (ontem 31), ouvi o povo oestano repetir que está com Rosalba e Robinson pra fazer acontecer”, afirmou Rosalba Ciarlini durante o seu discurso para a multidão que impressionou o seu vice, Robinson Faria, e aos ex-governadores do Estado e candidatos ao senado José Agripino e Garibaldi Filho.

“Eu tenho dito que Rosalba tem trazido de volta a empolgação do povo pela participação em campanhas políticas. Nas últimas, via certa apatia do povo. Nessa não. O povo está indo para as ruas dar o seu grito de liberdade. O povo interpretou que Rosalba é o sentimento de mudança, de esperança, de transformação e que pode sim, proporcionar um futuro melhor para RN nos campos da saúde, educação e segurança pública”, disse José Agripino, candidato a senador da República.

O senador Garibaldi Filho reforçou a participação popular ao lado de Rosalba Ciarlini com o maior trunfo que a candidatura dela tem para o governo. “O povo está querendo Rosalba governadora deste Estado. A verdade é essa. Eu tive essa certeza no Agreste e hoje (ontem, 31) tive aqui no Oeste. O povo em festa para receber seus candidatos. Isso há muitos anos não se via na política do RN. Estamos revendo agora porque temos a melhor candidata e as melhores propostas para oferecer ao povo do Rio Grande do Norte. O que vai ganhar essa eleição não é estrutura, quem vai ganhar essa eleição é o povo, e o povo quer Rosalba”, disse Garibaldi Filho em seu discurso no Largo do Açougue de Umarizal.

A Grande Carreata do Médio Oeste passou por dez cidades. Começou às 13h em Campo Grande e percorreu mais de 140 quilômetros passando por Campo Grande, Janduís, Messias Targino, Patu, Olho D’Água dos Borges, Rafael Godeiro, Almino Afonso, Frutuoso Gomes, Lucrecia e Umarizal. Em cada uma dessas cidades Rosalba, Robinson, José Agripino e Garibaldi passaram suas mensagens de que é preciso fazer o Rio Grande do Norte acontecer.

EM VISITA AO VALE FÁBIO FARIA TEM AGENDA MOVIMENTADA EM ASSÚ



Depois de visitar os municípios de Carnaubais e Ipanguaçu, em companhia do prefeito de Assú Ivan Júnior, o deputado federal e candidato a reeleição, PMN, Fábio Faria, manteve intensa agenda na cidade dos poetas.

Já era noite, por volta das 20:00 horas, quando Fábio Faria foi recepcionado por cerca de 400 pessoas (vereadores, ex-vereadores, ex-prefeitos e lideranças políticas de outros municípios do Vale), reunidas pelo prefeito Ivan Júnior para ouvirem as propostas do deputado candidato Fábio Faria do PMN.

Durante as falas, começando pelo prefeito Ivan que fez a abertura, os vereadores ( Odelmo e João Brito que falaram em nomes dos demais) assumiram empenho na reeleição do deputado e se disseram satisfeitos com as ações de Fábio em Favor do município.

No mesmo tom, Fábio agradeceu o manifesto de apoio ao seu projeto de reeleição e se comprometeu continuar dedicado às causas de Assú.

Em seguida foi a vez de visitar, acompanhado do prefeito e de vereadores de Assú, a 7ª edição de Feira de Negócios do Vale do Açu, conversando com empresários, Stand/stand, ouvindo sugestões e recebendo o carinho dos populares que, como Fábio, visitavam um dos maiores eventos de negócios do Rio Grande do Norte.

GRANDE CARREATA DA FORÇA DA UNIÃO EM PATU


A Grande Carreata do Oeste, realizada na tarde deste sábado (31) pela coligação “Força da União”, está reunindo milhares de pessoas que demonstram carinho e apoio à candidata ao governo Rosalba Ciarlini e seu vice, Robinson Faria. A movimentação, que acaba de sair de Messias Targino e já passou por Campo Grande e Janduís, ainda deve passar por Patu, Olho D’água dos Borges, Rafael Godeiro, Almino Afonso, Frutuoso Gomes, Lucrecia e Umarizal.

Em Campo Grande, o deputado federal Fábio Faria, candidato à reeleição pelo PMN, foi recebido pelo vereador Nilson Júnior. Também participam da carreata os senadores Garibaldi Filho e José Agripino, e demais candiadatos da coligação.

No momento, a Grande Carreata do Oeste segue para Patu, onde o deputado Fábio Faria será recebido pelo vereador Alexandrino Suassuna, presidente da Câmara Municipal, e lideranças políticas locais.
Blog da Vereadora Graça