Thaisa Galvão
O senador José Agripino Maia, presidente do DEM, em entrevista à Tribuna do Norte, critica o estilo ‘junto e misturado’ do novo partido, o PSD. Diz que não há ideologia, que filiado de um estado não combina com filiado de outro estado…e, alfinetando ainda mais o partido responsável por deixar o DEM quase nanico (o partido perdeu um terço de sua bancada), disse que um partido para existir precisa ter uma história.
E eis a história do PSD, contada e cantada em verso e prosa por seus mais de 50 deputados federais:
“Era uma vez uma presidente chamada Dilma, refém de seu próprio partido chamado PT, e do partido do seu vice, chamado PMDB, chateada com o seu maior adversário, o DEM, que resolveu criar sua própria legenda. E tudo começou no gabinete dela, numa reunião com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab e com o líder do governo na Câmara, Cândido Vacarezza. E daí surgiu o partido que quase não consegue ser oficializado, mas aí Dilma foi lá nos corredores da justiça e usando o ‘triste do poder que não pode’, viu seu sonho de independência virar realidade”.
Pronto. Eis a história do PSD. Que tem história. E assim como as demais legendas do Brasil, o filiado de um estado não combina com o filiado de outro estado.
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