O DEM, o PMN e o senador Garibaldi Filho selaram a aliança para o pleito de 2010. A senadora Rosalba Ciarlini será candidata ao Governo, com o PMN indicando o vice e os candidatos ao senado serão José Agripino Maia (DEM) e Garibaldi Filho (PMDB), ambos tentando a reeleição.
Laurivan Sousa / www.fotoreporterrn.comRosabal Ciarlini e Robinson Faria devem concorrer ao governo pela aliança de oposição
O nome para vice é o do próprio Robinson Faria, mas há ainda uma segunda alternativa que seria ele indicar. Os outros dois partidos aliados nessa chapa, o PSDB e o PV serão acomodados nas suplências dos candidatos ao Senado. O suplente de José Agripino Maia será o deputado estadual Paulo Davim (PV). O senador Garibaldi Filho terá como suplente o ex-deputado federal João Faustino, que na atual legislatura é o suplente do peemedebista.
“A chapa está sendo costurada por José Agripino, Rosalba Ciarlini e Robinson Faria. Eu estou cuidando apenas da parte do PMDB”, disse o senador Garibaldi Filho. Para a senadora Rosalba Ciarlini, tudo isso representa a formação de aliança. “É hora de agregar, de unir para que possamos formar a chapa”, afirmou. Ela detalhou que o convite para o encontro partiu do deputado do PMN.
“Robinson (deputado Robinson Faria) nos convidou, a mim e aos senadores José Agripino e Garibaldi Filho, para fazer uma aproximação, uma confraternização com os deputados”, comentou Rosalba. O palco que definiu a chapa foi a casa de veraneio do deputado estadual do PMN, na praia de Pirangi. Além dos quatro envolvidos diretamente na chapa majoritária, estavam também na reunião o deputado federal Felipe Maia (DEM) e os estaduais Gesane Marinho (PMN), Ricardo Motta (PMN), Raimundo Fernandes (PMN), José Dias (PMDB) e Walter Alves (PMDB).
O deputado federal João Maia (PR), que já fechou aliança com o vice-governador Iberê Ferreira, também esteve no almoço. A presença do parlamentar do PR foi avaliada por alguns como uma reviravolta no acordo com o PSB. Mas pessoas próximas ao vice-governador, garantem que o acordo entre João Maia e Iberê Ferreira está mantido, prova é que foi de Maia a atribuição para indicar o novo diretor geral do DER, Gleidson Maia, sobrinho do deputado do PR.
A senadora Rosalba Ciarlini é ponderada ao falar do deputado do PR. Ela disse que a presença dele no almoço se deve a amizade com Robinson Faria, mas não descarta que João Maia a apóie para o Governo. “Como eles são próximos e estivemos juntos nas eleições de Natal, é natural que a gente converse”, disse, acrescentando: “se há possibilidade (de João Maia apoiar a sua candidatura), não sei, mas estamos conversando”. “Não fecho nenhuma porta. Janelas e portas estão escancaradas.”
Mudanças no Governo
Com a confirmação do deputado estadual Robinson Faria na chapa oposicionista, o reflexo direto serão mudanças entre os auxiliares de primeiro escalão do Governo do estado, com a exoneração dos indicados do deputado do PMN. Na CAERN está um dos principais cargos indicados por Faria. O diretor presidente, Walter Gazzi, e o diretor técnico, Clóvis Velloso.
Bate-papo» Robinson Faria, Presidente do PMN
A reunião de domingo, com a presença dos senadores Rosalba, Garibaldi e Agripino, fechou a parceria com o senhor como candidato a vice?
Não. Até porque não tinha como fazer um fechamento de chapa em um encontro com as 40 pessoas que estavam lá. Esse foi um almoço de verão, de se buscar afinidades, convivências. Eu estou me aproximando desse grupo a cada dia e há – eu não vou esconder – um trabalho de aproximação no sentido de buscarmos o exercício para podermos chegar a um consenso de uma união. Isso aconteceu em Natal em 2008 e poderá acontecer para o Estado em 2010. É uma hipótese que eu não vou esconder que poderá acontecer. Eu disse a Rosalba, José Agripino e Carlos Augusto, quando me reuni com eles, semana passada, no apartamento de José Agripino, que a partir de hoje eu iniciaria um roteiro de visitas, por telefone ou ao vivo, para ouvir as pessoas que estão comigo há mais de vinte anos. Esse grupo vai decidir comigo.
O senhor já definiu se comporá uma chapa majoritária?
Eu sonhei muito e trabalhei muito para ser candidato a governador do Estado. Eu não tinha nenhum medo de ser candidato de terceira via, mas o grupo que apoia o vice-governador, a governadora e seus seguidores, quando percebeu que eu estava na rua, com a minha candidatura procuraram dispersar o bloco, que estava formado por mim. Quando o governo descobriu que João Maia ia me lançar candidato em Caicó, para a partir de lá eu percorrer todo o Estado me lançando oficialmente, foi à João e o convenceu a não embarcar na terceira via e aí eu fiquei só. Henrique aos poucos foi deixando o grupo também. Então o que me resta hoje é ser candidato sozinho ou ser deputado, vice-governador. Tudo isso vai ser decidido em grupo.
A aliança com o Governo está descartada?
O Governo fez uma opção clara, não vamos ser hipócritas, há mais de dois anos fez uma opção estratégica de fortalecer Iberê em detrimento dos demais. Quando eu propus o critério da pesquisa ninguém aceitou. A governadora inclusive foi taxativa dizendo que não aceitaria esse critério, informando que o candidato era Iberê, por ele ser vice-governador e ser do partido dela. Ela, na verdade, queria impor Iberê. A governadora colocou Alexandre Macedo, seu marqueteiro, para alavancar o nome de Iberê. Houve um trabalho de desmonte da minha candiatura. O Governo queria me enfraquecer para eu me render ao nome que eles viessem a apoiar, um nome já escolhido. Só que eu não me enfraqueci.
“A chapa está sendo costurada por José Agripino, Rosalba Ciarlini e Robinson Faria. Eu estou cuidando apenas da parte do PMDB”, disse o senador Garibaldi Filho. Para a senadora Rosalba Ciarlini, tudo isso representa a formação de aliança. “É hora de agregar, de unir para que possamos formar a chapa”, afirmou. Ela detalhou que o convite para o encontro partiu do deputado do PMN.
“Robinson (deputado Robinson Faria) nos convidou, a mim e aos senadores José Agripino e Garibaldi Filho, para fazer uma aproximação, uma confraternização com os deputados”, comentou Rosalba. O palco que definiu a chapa foi a casa de veraneio do deputado estadual do PMN, na praia de Pirangi. Além dos quatro envolvidos diretamente na chapa majoritária, estavam também na reunião o deputado federal Felipe Maia (DEM) e os estaduais Gesane Marinho (PMN), Ricardo Motta (PMN), Raimundo Fernandes (PMN), José Dias (PMDB) e Walter Alves (PMDB).
O deputado federal João Maia (PR), que já fechou aliança com o vice-governador Iberê Ferreira, também esteve no almoço. A presença do parlamentar do PR foi avaliada por alguns como uma reviravolta no acordo com o PSB. Mas pessoas próximas ao vice-governador, garantem que o acordo entre João Maia e Iberê Ferreira está mantido, prova é que foi de Maia a atribuição para indicar o novo diretor geral do DER, Gleidson Maia, sobrinho do deputado do PR.
A senadora Rosalba Ciarlini é ponderada ao falar do deputado do PR. Ela disse que a presença dele no almoço se deve a amizade com Robinson Faria, mas não descarta que João Maia a apóie para o Governo. “Como eles são próximos e estivemos juntos nas eleições de Natal, é natural que a gente converse”, disse, acrescentando: “se há possibilidade (de João Maia apoiar a sua candidatura), não sei, mas estamos conversando”. “Não fecho nenhuma porta. Janelas e portas estão escancaradas.”
Mudanças no Governo
Com a confirmação do deputado estadual Robinson Faria na chapa oposicionista, o reflexo direto serão mudanças entre os auxiliares de primeiro escalão do Governo do estado, com a exoneração dos indicados do deputado do PMN. Na CAERN está um dos principais cargos indicados por Faria. O diretor presidente, Walter Gazzi, e o diretor técnico, Clóvis Velloso.
Bate-papo» Robinson Faria, Presidente do PMN
A reunião de domingo, com a presença dos senadores Rosalba, Garibaldi e Agripino, fechou a parceria com o senhor como candidato a vice?
Não. Até porque não tinha como fazer um fechamento de chapa em um encontro com as 40 pessoas que estavam lá. Esse foi um almoço de verão, de se buscar afinidades, convivências. Eu estou me aproximando desse grupo a cada dia e há – eu não vou esconder – um trabalho de aproximação no sentido de buscarmos o exercício para podermos chegar a um consenso de uma união. Isso aconteceu em Natal em 2008 e poderá acontecer para o Estado em 2010. É uma hipótese que eu não vou esconder que poderá acontecer. Eu disse a Rosalba, José Agripino e Carlos Augusto, quando me reuni com eles, semana passada, no apartamento de José Agripino, que a partir de hoje eu iniciaria um roteiro de visitas, por telefone ou ao vivo, para ouvir as pessoas que estão comigo há mais de vinte anos. Esse grupo vai decidir comigo.
O senhor já definiu se comporá uma chapa majoritária?
Eu sonhei muito e trabalhei muito para ser candidato a governador do Estado. Eu não tinha nenhum medo de ser candidato de terceira via, mas o grupo que apoia o vice-governador, a governadora e seus seguidores, quando percebeu que eu estava na rua, com a minha candidatura procuraram dispersar o bloco, que estava formado por mim. Quando o governo descobriu que João Maia ia me lançar candidato em Caicó, para a partir de lá eu percorrer todo o Estado me lançando oficialmente, foi à João e o convenceu a não embarcar na terceira via e aí eu fiquei só. Henrique aos poucos foi deixando o grupo também. Então o que me resta hoje é ser candidato sozinho ou ser deputado, vice-governador. Tudo isso vai ser decidido em grupo.
A aliança com o Governo está descartada?
O Governo fez uma opção clara, não vamos ser hipócritas, há mais de dois anos fez uma opção estratégica de fortalecer Iberê em detrimento dos demais. Quando eu propus o critério da pesquisa ninguém aceitou. A governadora inclusive foi taxativa dizendo que não aceitaria esse critério, informando que o candidato era Iberê, por ele ser vice-governador e ser do partido dela. Ela, na verdade, queria impor Iberê. A governadora colocou Alexandre Macedo, seu marqueteiro, para alavancar o nome de Iberê. Houve um trabalho de desmonte da minha candiatura. O Governo queria me enfraquecer para eu me render ao nome que eles viessem a apoiar, um nome já escolhido. Só que eu não me enfraqueci.
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