Vejo na política uma oportunidade de
representar o cidadão como missão a serviço da sociedade, com o propósito de melhorar a
qualidade de vida do cidadão. A missão de servir não é para todos, existem os
missionários por vocação, missionários de coração, de alma limpa, de boa
vontade. Existem também aqueles que aprendem a seguir algum missioneiro ou aprendem
fazer a missão acontecer de fato, onde os quais são chamados pelo dever cognitivo, de consciência como co-responsável pelos destinos de um mundo melhor para se viver e lutam por isso. Mas existem também aqueles que ao invés de
representar o cidadão por missão, os representam por profissão. Faz da política
uma profissão. Faz do seu trabalho social uma profissão ou uma transfusão de
maus costumes, de vícios nocivos impregnados na sociedade que fere a dignidade
da pessoa humana pelos atos imorais, antiéticos e de ordem incomum numa
sociedade que custeia tudo em benefício do nada ou do quase nada. Representar é um ato de grandeza
e de muita responsabilidade. Representar deve ser guiada pela vocação, pela
vontade de querer fazer a diferença, de querer fazer valer seus ideais de
justiça social em prol do desenvolvimento político econômico e social da coletividade.
Você estar ali, não em seu nome, mas em nome de uma nação, em nome de um povo. Você
não pode em momento algum representar a si próprio, porque você já estar de
fato e de direito presente. Você pode dizer sim ou não, você pode se defender. Mas
o cidadão comum, sem estar presente com certeza elegeu alguém para o representá-lo
nas hostes do poder. Seja Executivo ou Legislativo ou em outra instituição representativa
da sociedade. O que não deve em hipótese alguma é se apoderar deste poder dado
pelo o povo em benefício próprio em detrimento da coletividade. Temos no auge
da representatividade o dever, o compromisso, a missão em defender os interesses
coletivos pautados pela ética e pela moral, com o objetivo de atender os clamores
de um povo, os clamores de uma nação ou de um grupo social do qual somos parte.
É extremamente condenável todo e qualquer político que atuem em benefício
próprio, se utilizando da boa vontade popular para tirar proveito próprio
dentro de um determinado poder em detrimento da grande massa da população
carente e indefesa. Usar a política como profissão é um desserviço, é um
caminho direcionado para a corrupção, para o descalabro administrativo e
financeiro. Para a desordem e o desserviço ao cidadão contribuinte deste país. Por
isso entendo que o ato de representar o povo deve ser sempre pautado na missão
e não na profissão.
Esta é minha opinião.
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