Em audiência nesta terça-feira (05), o Tribunal Regional Eleitoral absolveu a deputada estadual Gesane Marinho, hoje filiada ao PMN, da acusação de infidelidade partidária.
Por sete votos a zero, o TRE recusou os argumentos da Executiva nacional do PDT. Gesane Marinho foi defendida pelo advogado Paulo de Tarso Fernandes.
“Os mandatos pertencem aos partidos, mas não é em toda situação que o partido pode reivindicar a cadeira parlamentar, sobretudo quando é provada a grave discriminação pessoal”, sustentou em seu voto, o juiz Marcos Duarte, relator do processo.
Ele lembrou que ficaram comprovadas nos autos, as inúmeras diferenças entre a deputada e a ala história do partido, os segmentos da juventude do PDT e com o dirigente Carlos Eduardo Alves, adversário tradicional de Gesane em Natal.
Para Paulo de Tarso, a direção nacional do partido pretendeu desqualificar o testemunho do presidente de honra do PDT no Rio Grande do Norte, deputado Álvaro Dias. “A direção não age somente de má fé, como desgraçadamente, rejeitando suas tradições democráticas”, enfatizou o defensor da deputada.
Álvaro já havia declarado à Procuradoria Regional Eleitoral que acatou os argumentos para a saída de Gesane.
Foto: Deputada Gesane Marinho na platéia do julgamento, ao lado do advogado Paulo de Tarso Fernandes
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