O vice-governador do Rio Grande do Norte e secretário estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH), Robinson Faria, se reuniu esta manhã (05) na Câmara dos Vereadores de Ipanguaçu com o prefeito do município, Leonardo Oliveira, e com os prefeitos de Assú, Itajá, Carnaubais e Alto do Rodrigues com o objetivo de planejar soluções definitivas para as enchentes não só de Ipanguaçu, mas de diversos municípios da região do Vale do Açu. A audiência foi aberta ao público e atraiu dezenas de moradores.
“Não vim aqui hoje fazer discurso, vim para trabalhar, para discutir com os prefeitos e vereadores o que podemos fazer a partir de hoje para resolver de vez esse problema das enchentes nessa região tão rica. O povo não quer paliativos, mas uma solução definitiva, que ainda não está pronta. Vamos ouvir vocês (prefeitos e vereadores) e trabalhar numa solução”, afirmou Robinson Faria.
Integraram a comitiva do governo do Estado, além do vice-governador, membros da equipe do IDEMA e da SEMARH, que fizeram explanações sobre o projeto de macrodrenagem do Rio Pataxó, que é dividido em duas etapas: a primeira prevê a limpeza e dragagem desse rio, pe a segunda a construção de diques não só no Pataxó, mas também no Rio Assú/Piranhas. De acordo com os técnicos, os R$ 7,3 milhões prometidos ontem pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Coelho, contemplam a primeira etapa. Aliás, o vice-governador disse que não pode precisar quando serão liberados esses recursos federais. “O prazo depende exclusivamente da União”, esclareceu.
Para o prefeito de Ipanguaçu, Leonardo Oliveira, a hora é de assumir compromissos. “Estamos aqui na ambição de solucionar o problema. O que queremos é um compromisso contínuo e empenho, para que possamos partir rapidamente para as realizações que contribuam para o bem estar da população. Hoje os agricultores de Ipanguaçu ao invés de comemorar um bom período chuvoso, ficam com medo e essa situação não pode continuar assim”, disse o prefeito.
Na visão do prefeito do Assú, Ivan Lopes Júnior, as enchentes são um problema que vão além dos transtornos sociais que causa. “Acreditamos que dessa vez o governo do Estado vai tomar as medidas para resolver esse problema, que ameaça a nossa economia, o crescimento econômico e a segurança social da nossa região. Não queremos que vire um costume nos reunirmos em todas as épocas de chuvas para que sejam tomadas ações paliativas”, avaliou.
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