Ser pai creio eu que seja uma dádiva divina, creio que seja para os que vieram ao mundo para serem pais. Mas existem certas situações em que a pessoa humana é pai e não quer ser. E existem outras que o camarada quer ser pai de qualquer jeito. Coloque-me como pai, me dê uma chance de ser pai. Ser pai de uma criança para a humanidade é louvável que sim. Até que vai. Mas ser pai de uma obra, uma boa ação para a comunidade, uma ação de governo por intermédio de A, B ou C, geralmente aparecem os de última hora, daqueles que desejam aparecer de qualquer jeito quando a coisa esta indo bem. Os chamados caroneiros de plantão. Mas quando a coisa não anda desaparecem todos e logo encontram alguém para pagar pecados inocentemente. No meio de tudo aparecem os do contra tudo, os moradores dos muros. Os parasitas que vivem em cima dos muros sem querer descer, querendo apenas assistir de longe o circo pegar fogo, não movem uma palha, nem para ajudar, nem para atrapalhar. Mas de vez em quando a coisa está funcionando, adiantada ai eles gostam de chegar pertinho se oferecendo para colaborar ou se encostar para tirar proveito próprio. Será que Deus no seu mais íntimo, mandou esta criatura apenas para derrubar os outros que justamente lutaram tanto para conseguir algo? Será que contra a tudo não poderia dar uma mãozinha para se conseguir muito mais para o bem da coletividade? Eu indago aos parasitas de plantão, porque vocês não descruzam os braços arregaça as mangas e vão a luta em defesa do povo? A hora é esta. Juntemos nossas forças e demo-nos as mãos para abraçar os problemas, arrochá-los e brilharmos com as soluções, com as vitórias, pelo ao menos com o esforço, com a tentativa. Porque a vitória sozinha é gostosa, mas mais gostosa ainda é a vitória conseguida juntos é dolorida demais para um só lutar e vencer. Vejo em cada ser, um pouco de inteligência, independentemente do nível cultural. Vejo também que cada um pode fazer um pouco. E como diz o ditado popular “que o pouco com Deus é muito e o muito sem Deus é nada”. Mas se juntar o pouco que cada um sabe e pode fazer, com certeza a vida das pessoas e de quem faz também mudam para melhor. Quero apenas lembrar que ninguém mais tem utilizado seu espaço de poder e político do que a Vereadora Graça para que a estrada de São Tomé a Tenente Laurentino, a chamada Estrada da Produção Saia do papel e torne realidade para desfrutarmos desta ação de governo. Ela pediu ao Deputado Robinson Faria Empenho para que se colocasse Requerimento na Assembléia Legislativa do RN, no Orçamento do Estado e a conseqüente fonte de recursos. E isto ocorreu. A Vereadora foi autora de uma audiência Pública na Câmara Municipal com as Presenças do então Diretor do DER, Jader torres, e lideranças políticas de L. Nova, Tenente Laurentino, São Vicente, Cerro Corá e São Tomé com a finalidade de escolher o trecho a ser iniciado a obra, onde todos decidiram que seria São Tomé/Cerro Corá. A licitação que seria realizada até agosto de 2009, acontecerá segunda-feira dia 23/11/2009.Os recursos foram assegurados através de empréstimo do Estado com o Sistema Financeiro, a partir da próxima semana faltará apenas a ordem de serviço para que a Empresa ganhadora possa realizar este grande sonho, não só de nosso município, mas de todos os que serão beneficiados com esta valiosa obra. Pois é, agora estão chegando os políticos pais das obras que tanto nos alimentaram com promessas a décadas e agora depois de tudo bem encaminhado estão chegando os parasitas de plantão, os muristas, os pais de ultima hora, os que querem ser pais de qualquer jeito huuuuuuuuuu! Mas afinal eles não deveriam está antes lutando com todas as armas políticas juntos? Agora depois do processo consolidado estão até querendo desmerecer todo um trabalho do Deputado Robinson Faria e da Vereadora Graça? Paciência. Ainda há tempo de nos juntarmos para outras ações de interesse social como o Sistema de Esgoto de nossa cidade que se encontra na Fundação Nacional de Saúde esperando um Pai para financiar, a despoluição do Açude Eloi de Souza, aproveitamento do referido açude para desenvolvermos projetos turísticos e de exploração da pesca de forma organizada. Essas e outras são filhos sem pais que torcem para que alguém possa reconhecer a paternidade ou a adoção por outro pai de plantão.
Adevaldo Nov 2009
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